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Velhos nem os trapos são – Alguns Mitos dos nossos tempos!

9 de November de 2018 by Ana Isabel Marques C. de Mira Coelho Leave a Comment

 

O Mito e a Realidade

A maioria das Empresas vangloriam-se de ter uma força de trabalho jovem ou lamentam-se do oposto.

Para os empregadores os trabalhadores mais jovens são menos dispendiosos, mais inovadores, mais criativos, abertos a novas ideias e por conseguinte, denotam um melhor desempenho.

O resultado que advém da mentalidade destes empregadores, é a enorme dificuldade de uma pessoa com mais idade alcançar trabalho.

É estranho; porque do que as empresas necessitam são de pessoas com maturidade, com uma enorme ética de trabalho, menor absentismo, maior responsabilidade, e menos propensos a mudar de empresa porque é inato a um trabalhador não recém licenciado (nem todos) ser(em) menos leal aos empregadores, podendo os adultos serem mais a ter trabalho, e melhores activos do que colaboradores mais jovens.

O que é ter experiência?

É estar perfeitamente apto para coordenar e gerir autonomamente as suas funções?

empregadores
Fonte: http://veobit.com/

Ninguém tem experiência, sem ser dada e ensinada não propriamente nas Faculdades, mas sim pelas Pessoas que já estão como “raízes” nas empresas cujos empregadores são capazes de ensinar e explicar o que existe de novo, e orientar eficazmente o estagiário ou um funcionário ávido pelo saber.

Pois ninguém nasce ensinado, e todos os dias as Pessoas conhecem e ficam a conhecer mais e novas realidades. Todos os Dias!

Não existirá um preconceito no pensar destes empregadores?

Isto é catastrófico e limitador, porque estes empregadores causam implicações negativas na motivação dos adultos e na sua saúde física e até mental.

É preciso Dizer o que se Pensa!

Existe a necessidade de a Pessoa se afirmar e quando se sente defraudada falar e responder categoricamente, mas nunca, nunca, ficar calada perante as injustiças dos empregadores ou de quem quer que seja.

Atestados de menoridade

Há mais de uma dezena de anos, que levamos a cabo eventos formativos “encomendados” por empresas que pretendem incrementar o capital humano dos seus “quadros” – e porquê dos seus “quadros”?! e para quê?!

Mais uma vez os jovenzinhos?

A primeira ideia e é o que é; é que estes empregadores o que pretendem é rentabilizar o seu investimento realizado em formações, para nem sequer os captarem “mandando-os” embora como se fossem “trash”, e assim terem lucro à custa da formação ilusória.

Os empregadores desconfiam dos adultos, porque sentem-se temidos por estes serem melhores e capazes de serem assertivos e que lhes “tirem” o lugar que lhes é cativo.

Existe uma imensa ignorância e segregação destes empregadores.

A transferência de conhecimentos entre gerações é prejudicada, e numa Sociedade que é sempre tão aberta para tanta coisa, é tão limitativa para os adultos, que são estes também o estandarte da nossa Sociedade.

Os adultos não querem trabalhar?

Claro que querem, passando a redundância do que foi dito anteriormente, quem não os deixa trabalhar são as organizações, que são discriminatórias e algumas delas regem-se por conceitos “fraudulentos” nos modos de empregabilidade vigorando impunemente os seus anúncios de empregabilidade.

Os adultos, têm receio da mudança?

Claro que não. E parafraseando o que disse anteriormente, seria muito positivo para as organizações captarem estas Pessoas porque estas ao serem leais para com o seu Superior não tenderão a mudarem de Empresa.

Os mais adultos denotam pior desempenho?

Claro que não!

Os seus conhecimentos, as suas competências e sabedoria são uma mais valia para as organizações do mundo moderno.

A inteligência emocional é absorvida com o passar dos anos, tornam-se mais leais, fiáveis e consequentemente desenvolvem melhores relacionamentos com os clientes.

O pior desempenho, só poderá advir da desmotivação ao serem descriminados com trabalhos rotineiros e pouco aliciantes.

Os custos salariais com os adultos são mais dispendiosos?

empregadores
Fonte: www.profitguide.com

O mito assenta na ideia de que a antiguidade é remunerada, e, por conseguinte se repercute nos salários.

Algumas investigações, afirmam após estudos realizados por estas, que é a experiência que se repercute na compensação e não a antiguidade na empresa.

Ao afastarem trabalhadores maduros as organizações nem se apercebem que é o capital de experiência que perdem.

Perdem, também o capital social que poderia advir do seu desempenho e o conhecimento tácito que resulta das redes de relacionamento que são desenvolvidas durante longo tempo na organização.

São menos absentistas e sofrem menos acidentes de trabalho, daí os custos a despender da empresa serem menores.

O virar para um novo paradigma

Gerir os mais maduros de modo mais equilibrado e inteligente, é, pois um imperativo.

Aliás os tempos em que nos situamos são bons conselheiros para que esta atitude seja tomada.

O tempo vai-se encarregando de mostrar que precisamos de trabalhar durante mais tempo, estando muitos colaboradores receptivos e aceitando com naturalidade este desafio com muita naturalidade.

Há que estar atento e actualizado às mudanças constantes da Sociedade.
Há que arriscar na mudança. Não quer trabalhar?

Filed Under: NEGÓCIOS Tagged With: comunicação, Cultura, Desenvolvimento, Mudança, Sociedade

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