A colocação de professores está a decorrer imediatamente antes de as aulas iniciarem e o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, garante que os concursos permitirão colocar, mais coisa menos coisa, os 5% de professores que ainda estão em falta nas escolas – o objectivo é reduzir o número de docentes sem componente lectiva. Esta é uma notícia avançada pelo site Público.
Ministério da Educação e Ciência Vs associações e sindicatos de professores e directores escolares
A verdade é que andam uns a garantir que tudo está controlado relativamente à colocação de professores, nomeadamente o Ministério da Educação e Ciência, e andam outros a queixarem-se valentemente dos atrasos visto que as aulas estão mesmo à porta: associações e sindicatos de professores e directores escolares.
Os ânimos exaltados têm sido, no entanto, suavizados pela decisão de redução do número de professores com horário zero que os inibe se serem requalificados por excedentes…uma mão lava a outra, não é?
Nesta questão da colocação dos professores os directores escolares têm apontado críticas aos atrasos que interferem directamente com o planeamento do ano lectivo, já que as orientações que chegam às escolas exigem respostas rápidas que não se coadunam com organização. É tudo às três pancadas naquela que é uma área crucial na cidade: a educação.
Sindicatos reclamam desconhecimento do local das aulas no processo de colocação de professores
E de que se queixam os sindicatos, afinal? Os sindicatos apoiam, pois claro, as dores dos professores que ainda não sabem, da lista de colocação de professores, onde irão dar aulas. Mas o Ministério garante que tudo o que a equipa está a fazer é “promover a estabilidade” dos quadros e “racionalizar” e “rentabilizar os recursos humanos”. “Quando saírem os resultados das colocações [nesta terça-feira] verão que em relação aos 2185 docentes com ausência de componente lectiva no ano passado” a redução é para “menos de metade”, terá adiantado o secretário de Estado Casanova de Almeida.
Indemnizações no prelo também contam nestas contas, ou não? E a rescisão de contratos em massa? Pois, só estes abrem logo imensas vagas… tapa-se de um lado e abre-se do outro, não é?
No processo de colocação de professores para este ano lectivo dois concursos estão a faltar: um destinado aos professores do quadro que concorrem à mobilidade interna e outro que mobiliza, normalmente, cerca de 30 mil professores sem vínculo à função pública que disputam uma quantidade de vagas que diminui de ano para ano. Ora o resultado de ambos costuma estar nas bancas no final de Agosto.
Este ano há ainda um terceiro concurso para colocação de professores através de um novo mecanismo: a bolsa de contratação de escola que permite aos mais de 300 estabelecimentos de ensino com autonomia, e em território educativo de intervenção prioritária (TEIP), completarem o pessoal docente.
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