O saneamento de águas residuais ainda é um problema no mundo, principalmente nas regiões com as maiores reservas do líquido vital no planeta: os países da América Latina e do Caribe – conforme notícia do site Portal Ponta Grossa. E quem o afirma é o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedicto Braga.
Saneamento de águas residuais, uma urgência para a América Latina
Durante a inauguração da segunda edição da Semana da Água Latino-Americana, celebrada na Cidade do México, a questão do saneamento de águas residuais terá sido a mais importante, já que afecta imenso a qualidade de vida das populações.
Na Semana da Água terão participado representantes de vários países latino-americanos. Todos eles afirmaram, em concórdia, que as mudanças climáticas geraram grandes problemas para as formas de produção agrícola tradicional – assim como para a segurança alimentar. Isto a par da questão do saneamento de águas residuais.
Será importante referir que a América Latina engloba quase a totalidade das Américas do Sul e Central, com excepção dos países sul-americanos da Guiana e do Suriname e a nação centro-americana de Belize – que são países de línguas germânicas.
Engloba, igualmente, alguns países da América Central Insular (países compostos de ilhas e arquipélagos banhados pelo Mar do Caribe), como Cuba, Haiti e República Dominicana.
No que respeita à América do Norte, apenas o México é considerado como parte da América Latina. Esta região engloba vinte países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
Uma estatística curiosa terá sido apontada pela vice-secretária mexicana para a América Latina, Vanessa Rubio: apesar de 94% da população na região ter acesso à água potável, esta não constitui a realidade de 110 milhões de pessoas.
Os países da América Central e do Caribe, além do problema relacionado com o saneamento de águas residuais enfrentam dificuldades maiores para resolver problemas de água relacionados com os efeitos das mudanças climáticas e as respectivas repercussões negativas, como a seca e as inundações em algumas regiões. Ademais, América Central e Caribe será a grande região mais carente em infraestruturas de geração de energia.
America Latina: inconstância na disponibilidade de água limpa e segura
A inconstância da disponibilidade de água limpa e segura na América Latina terá sido também um tema abordado durante a Semana da Água – e isto apesar de, anualmente, a região receba 30% do volume total do líquido através das chuvas. A título de curiosidade, terá sido referido que a bacia do Amazonas contribui com 20% da água superficial do mundo.
Uma outra informação inserida na problemática do saneamento de águas residuais terá sido referida: a América Latina conta, por ano, com um volume de água médio por habitante equivalente a quatro vezes a média mundial.
Gostei do título, mas faltou um texto mais profundo para melhor esclarecimento sobre esse problema.
Por exemplo, o caso de angola existe muitos problemas sobre o saneamento de águas residuárias, mas por vezes sem soluções.