Quem não sonha acordado com uma viagem romântica, com cenários românticos e um parceiro romântico? Provavelmente, todas as pessoas! Pelo menos comigo, já só me faltam dois aspectos em três – o parceiro já eu tenho e melhor não poderia pedir. Por isso, de vez em quando sabe-nos bem ter uma ou outra escapadinha a dois. As próximas, espero eu, hão-de ser em cruzeiros fluviais.
É verdade que muitas pessoas acabam por aderir aos cruzeiros ditos “normais”, em alto mar, cruzeiros pelo Mediterrâneo ou outros intercontinentais e de longo curso.
No entanto, a nova geração de turistas já pensa um pouco mais humildemente, talvez pela falta de orçamento para embarcar nessas aventuras mais dispendiosas.
Sendo assim, eu e o meu namorado temos vindo a escolher viagens a destinos mais à mão – ou mais ao bolso. No caso dos cruzeiros fluviais, a ideia surgiu-nos quando pensámos, há uns tempos, visitar o Porto, nem que fosse ir num dia e voltar no outro a Lisboa.
Uma vez que, obviamente, o rio Douro foi apontado como uma das atracções da cidade a que não poderíamos fugir, lembrei-me de ter visto algumas reportagens acerca de cruzeiros de pequena duração em rios. O Douro era um dos mencionados e tratei de recolher alguma informação.
Apesar de os cruzeiros fluviais, nalguns casos, não serem uma alternativa particularmente em conta, ao contrário do que pensávamos, decidimos, eu e o meu namorado, tentar poupar nem que fosse para ter uma noite a bordo de uma embarcação no meio do Douro e das suas lindas paisagens circundantes.
Cruzeiros fluviais representam oportunidade para turismo português
2014 foi considerado o melhor ano de sempre para o turismo em Portugal. Calculo que isso se deva aos próprios portugueses cada vez permanecerem mais no país nas suas férias, em vez de irem para o estrangeiro, mas em grande parte também porque os turistas de fora de Portugal têm tentado desvendar melhor o nosso país do que nós próprios.
Contudo, quem não tem perdido a oportunidade de fazer o turismo português brilhar têm sido os agentes. É um mercado bastante competitivo em termos de preços e os turistas são os maiores beneficiados, principalmente quando a concorrência tenta baixar os preços.
Gerar oportunidades, como implantar mais rotas de cruzeiros fluviais, aproveitando os nossos recursos naturais e a beleza das nossas paisagens, parece-me bastante bem! E, no que toca a produtos nacionais, eu alinho sempre, ou pelo menos tento!
Se grande parte do PIB português depende do turismo, é porque reunimos todas as condições para isso. Sendo assim, eu sou uma portuguesa orgulhosa que pretende conhecer cada vez melhor o sítio onde vive, “à beira mar plantado” – e, já agora, com rios bem extensos, bonitos e em quantidade razoável!
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