Reflexões acerca do Consumismo nos dias de hoje
O consumismo nos dias de hoje é identificado como um fenómeno em crescimento a nível mundial, com especial ênfase nas economias mais desenvolvidas.
Com este fenómeno de crescimento massificado a publicidade convence e torna-se uma verdadeira indutora e controladora de vontades.
Nas Empresas, o sector comercial passa cada vez mais a ter uma maior destaque face ao sector produtivo.
Cresce mais o investimento no marketing ao invés da produção, onde são apuradas técnicas de produtividade subjugadas às teorias dos mercados.
Actualmente consome-se mais pelo prazer, do que pela necessidade, sendo as crianças vítimas do facto do consumismo nos dias de hoje ser descontrolado.
Banaliza-se o Ter e muitas vezes os Pais compensam os filhos pela sua ausência entregando abundantemente “coisas” inúteis e desnecessárias, como se para estes Pais esta atitude fosse a correcta. Com toda a certeza que não, porque é o facilitismo e egoísmo que está ditado na conduta educacional destes Pais aos filhos.
A sociedade da abundância gera desmotivação. Se as necessidades básicas não se fazem sentir (afectos, regras, entreajuda, amizade), de que vale o Ter?
Sendo assim, e isso torna-se cada vez mais presente nas Sociedades Ocidentais, onde esta se torna mais contemplativa, ociosa e má.
Uma Nova Visão – A exigente espiritualidade na vida da Pessoas.
É mais fácil saciar o corpo, do que o espírito.
Está-se na idade madura, em que o consumidor exigente e compulsivo refugia-se nas necessidades de satisfazer o seu bem interior estando a adoptar no seu dia-a-dia práticas de relaxamento e meditação (terapias alternativas).
A Filosofias Espirituais e Orientais aumentam substancialmente nos nossos dias. Em especial nas classes altas e médias, certamente como resultado de mais e melhor acesso à informação e de maior disponibilidade.
Serão para ficar, acredito, uma vez que os cidadãos aderem a tudo o que lhes dê felicidade e bem-estar.
As necessidades saciáveis tais como o ter fome, sede, frio, calor são evitáveis e são facilmente satisfeitas.
Agora as necessidades que são tidas ou ditas como secundárias, que são extremamente importantes e de carácter intrínseco – as de reconhecimento social, auto-realização, do desespero, mas também dos sonhos e da ambição que levam a este descontrolo do consumismo nos dias de hoje.
Estas parecem não ter limite que as satisfaça, porque infelizmente está na natureza do Homem ser Humano e emocional, estando deste modo receptivo a este campo fértil de frustrações.
O que fazer?
Estar sempre receptivo a novos caminhos positivos em termos de escolhas de vida ou opções de vida, que permitam à Pessoa adoptar uma vida tranquila, simples e pacífica tendo menos, mas sim Sendo mais como Ser e Vivendo assim mais! Evitando cair nos excessos do consumismo nos dias de hoje.
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