Um estudo desenvolvido por investigadores da Leiden University Medical Center conclui que peles que aparentam maior juventude refletem, normalmente, um corpo mais saudável e com menor tendência para sofrer de doenças cardiovasculares. Sendo vários os fatores que contribuem para o envelhecimento da pele, sabe-se que o sol pode ter efeitos bastante nefastos na nossa derme, revelando-se um potencial inimigo da saúde e da juventude da nossa pele.
No entanto, é precisamente nos períodos mais quentes do ano que a pele se encontra mais exposta a uma série de fatores que se revelam prejudiciais à sua saúde e que se recomenda evitar quaisquer tratamentos dérmicos mais complexos. Assim, caso pretenda fazer um peeling que devolva à sua pele a juventude perdida, saiba que é precisamente nesta altura mais fria do ano que deve realizá-lo, por forma a garantir a máxima eficácia do tratamento.
Como se dá o envelhecimento da pele?
Na verdade, a nossa pele começa a envelhecer no próprio dia em que nascemos, revelando sinais visíveis com o passar dos anos, já que as células no corpo morrem e vão sendo substituídas a um ritmo cada vez mais lento. No entanto, cada tipo de pele tem um processo de envelhecimento distinto – sendo que, por exemplo, a pele seca tende a revelar mais cedo as chamadas “linhas de expresão” e que a pele oleosa revela normalmente poros muito dilatados e vincos de expressão bastante profundos.
Sabe-se que, para além do tipo de pele, existem alguns fatores que podem originar um envelhecimento precoce da pele:
- Carga genética
- Exposição excessiva ao sol e falta de proteção solar adequada
- Exposição a ambientes poluídos
- Hábitos tabagísticos
- Consumo excessivo de álcool
- Stress frequente
- Alimentação pouco saudável e equilibrada
- Ausência de períodos suficientes de sono
- Utilização de maquilhagem pouco amiga da pele
- Inexistência de cuidados com a limpeza e hidratação da pele.
Pode ainda falar-se de dois tipos de envelhecimento da pele: o envelhecimento cutâneo intrínseco, que decorre da normal passagem dos anos, e o envelhecimento cutâneo extrínseco, que se relaciona com os fatores acima identificados, levando a um envelhecimento precoce da nossa pele. Em qualquer um dos casos, o peeling pode ser a melhor solução para garantir, de uma forma rápida e eficaz, a recuperação da juventude e da saúde da nossa pele.
O peeling é realmente eficaz no combate aos sinais de envelhecimento?
O peeling profundo é considerado pela maioria dos especialistas como sendo de elevada eficácia na eliminação das imperfeições da pele, estando indicado para situações em que os sinais de envelhecimento são já visíveis em todo o rosto (testa, maçãs do rosto e em redor da boca e dos olhos).
Não se tratando de uma cirurgia, e não envolvendo anestesia geral ou internamento, o peeling é um tratamento bastante seguro, não causando quaisquer alterações a imagem da pessoa, mas permitindo a obtenção de uma pele natural, saudável e muito mais jovem. O peeling profundo provoca a produção de colagénio, o que permite que o rosto ganhe um efeito tensor, com uma óbvia melhoria da flacidez da face e redução do excesso de pele das pálpebras.
Para além de ser bastante eficaz, o peeling apresenta ainda resultados muito rápidos – sete dias após o procedimento, é possível retomar as rotinas diárias, sendo apenas necessário garantir alguns cuidados que garantirão a melhor regeneração e o máximo rejuvenescimento da pele.
No entanto, e apesar de ser um procedimento bastante comum, o peeling profundo penas deve ser realizado por profissionais com efetivo dominio deste tratamento, pelo que o tratamento deve apenas ser confiado a pessoas ou clínicas com comprovada formação e experiência na área. Isto como forma de evitar quaisquer erros que, sendo realizados no rosto, ficarão visiveis e poderão depois ser bastante difíceis de corrigir.
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