Os Gabinetes de Inserção Profissional – GIP, enquanto estruturas de apoio ao emprego que, em estreita cooperação com os Centros de Emprego, prestam apoio a jovens e adultos desempregados para a definição ou desenvolvimento do seu percurso de inserção ou reinserção no mercado de trabalho, bem como em formação, têm um papel fundamental no flagelo que é o desemprego.
Como actuam os Gabinetes de Inserção Profissional (GIP)?
Os Gabinetes de Inserção Profissional (GIP), através do Instituto de Emprego e Formação Profisional (IEFP) celebram com a entidade promotora um contrato de objetivos, com a duração de 1 ano, onde constam as atividades a desenvolver pelo GIP e os objetivos quantitativos a atingir – sempre com o objectivo de apoiar os desempregados na definição ou desenvolvimento do seu percurso de inserção, ou reinserção, no mercado de trabalho.
A quem se dirigem?
Desempregados, jovens ou adultos, que necessitem de apoio na resolução do seu problema de inserção ou reinserção profissional estão abrangidos pelos Gabinetes de Inserção Profissional (GIP).
Quais as entidades promotoras?
Estão abrangidas todas as entidades, públicas ou privadas, sem fins lucrativos, nomeadamente:
Autarquias locais;
- Instituições particulares de solidariedade social;
- Outras associações relevantes na dinamização e desenvolvimento local;
- Associações de imigrantes e para imigrantes;
- Associações sindicais e de empregadores;
- Escolas com oferta de vias profissionalizantes de nível secundário.
Benefícios e apoios aos desempregados
Os Gabinetes de Inserção Profissional (GIP) fornecem os seguintes apoios, que se traduzem em benefícios, para os desempregados:
- Informação profissional para jovens e adultos desempregados;
- Apoio na procura activa de emprego;
- Acompanhamento personalizado, dos desempregados, em fase de inserção ou reinserção profissional;
- Encaminhamento para ofertas de qualificação;
- Divulgação de ofertas de emprego e colocação de desempregados nas ofertas disponíveis e adequadas;
- Divulgação de programas comunitários que promovam a mobilidade no emprego e na formação profissional no espaço europeu;
- Motivação e apoio à participação em ocupações temporárias ou actividades em regime de voluntariado, que facilitem a inserção no mercado de trabalho.
As entidades promotoras também têm benefícios,
nomeadamente apoios técnicos:
- Formação inicial e contínua do animador;
- Material de informação e instrumentos técnico-pedagógicos para distribuição ou consulta dos utentes;
- Suportes informativos para apoio das funções do animador e acompanhamento da actividade dos GIP;
- Divulgação de ofertas de emprego e formação profissional;
- Promoção de informações e contactos entre animadores para aperfeiçoamento da respectiva atividade.
e igualmente apoios financeiros:
- Subsídio não reembolsável, até ao montante de € 5.000, para adaptação de instalações e aquisição de equipamento;
- Subsídio não reembolsável, no valor de 3 vezes o IAS(€419,22), para despesas de funcionamento;
- Subsídio não reembolsável, para comparticipação na retribuição do animador, até ao limite de 24 vezes o IAS.
DEIXE UM COMENTÁRIO