Drogas sexo e imagens psicadélicas sempre foram motivo de inspiração artística – e o ser bizarro, no sentido de produzir espectáculo, anda na moda. Uma notícia adiantada pelo site TVI 24 fala-nos de como Miley Cyrus juntou-se a Moby e aos Flaming Lips para gravar um vídeo onde a mistura de drogas sexo e imagens psicadélicas aparece em força.
A história do vídeo bizarro sobre drogas, sexo e imagens psicadélicas com Miley Cyrus, Moby e Flaming Lips
Com a duração de sensivelmente cinco minutos, o vídeo bizarro sobre drogas sexo e imagens psicadélicas terá sido gravado enquanto Miley Cyrus, uma adulta acabada de sair da adolescência – note-se – estava hospitalizada, devido a uma reacção alérgica a um antibiótico: a gravidade incluiu, inclusive, o cancelamento de concertos.
(Isto leva-nos a pensar se haverá, de facto, arte naquilo que é a exploração da saúde para a produção de show e, obviamente, de dinheiro)
A intenção de criar um vídeo bizarro para uma canção com referências à droga LSD, levou a que a mistura de drogas sexo e imagens psicadélicas fosse uma realidade, conforme Wayne Coyne, líder e vocalista dos Flaming Lips, terá dito à revista «Rolling Stone».
A sequência de imagens é tão bizarra que terá origem nesta história: «Moby é um líder maléfico de um culto religioso, sedento de poder.
Ele quer ter em sua posse a coisa psicadélica e sobrenatural mais valiosa do mundo: o cérebro do John F. Kennedy. Este cérebro contém a fórmula original da droga LSD. A Miley Cyrus tem o cérebro mágico e o Moby arranja uma ninfa loira para lhe roubar o cérebro», explicou Wayne Coyne.
Entretanto a explicação sobre o vídeo bizarro de drogas sexo e imagens psicadélicas continua: «A ninfa rouba o cérebro de Cyrus enquanto ela está em coma e quando esta acorda fica irritada quando vê que o seu cérebro foi roubado. Ela vai buscar um Pai Natal com a cara queimada e uma lésbica que estão numa nave espacial para perseguir a loira. Entretanto o Moby ganha poderes coloridos do inferno. No final, a loira mata o Pai Natal e a lésbica. Uma toupeira bebé fica com o cérebro».
Miley Cyrus, uma identidade por formar, um espectáculo a crescer
Ainda há bem pouco tempo, ela era aquela menina simpática da Disney seguida por milhões de crianças – uma espécie de mensageira das coisas mágicas através da música que se alastraria também a roupas e acessórios e a uma forma única de ser pop star a par de uma criança que tem a vida comum que todas as crianças deveriam ter: vai à escola, tem pais e amigos e alegria.
Pois a rapariga cresceu decidida a limpar a sua imagem de exemplar e contagiante pop star para apostar no espectáculo rendível que é associar drogas sexo e imagens psicadélicas.
A intenção será sempre a de deixar no público a questão: será que ainda consegues fazer pior – pior, não no sentido moral, como exemplo a ser seguido por milhões – já que este espectáculo que move os chamados artistas será o mesmo que move os fãs tomando como base aquilo que é o exemplo no ser humano…
DEIXE UM COMENTÁRIO