Por que a drenagem linfática é tão importante no período da gravidez?
Os oito ou nove meses de gestação são um período bastante conturbado, entre diversas visitas ao médico, a preparação da chegada do bebé (com as compras da roupinha ou a elaboração dos últimos pormenores da decoração do quarto) e até a adopção de novos estilos de vida (mais saudáveis). Para cumprir esta última exigência, torna-se fundamental que a grávida aposte em alguns tratamentos de beleza, como a drenagem linfática.
Por que é tão importante a drenagem linfática durante o tempo de gestação e que benefícios é que traz tanto para a mãe, como para o bebé? Podendo ser realizada a partir do terceiro mês de gravidez (e duas vezes por semana, em casos normais), trata-se de uma forma de garantir uma exemplar circulação sanguínea, de aliviar possíveis dores intensas, sem esquecer que a drenagem linfática é um procedimento que previne o aparecimento e desenvolvimento de certas marcas inestéticas, como a celulite, as estrias, os edemas e as varizes.
De resto, esta técnica garante bons resultados quer no tratamento da retenção de líquidos, quer no alívio do inchaço das pernas e dos pés. A lembrar que a drenagem linfática é igualmente uma excelente maneira para proporcionar o relaxamento da grávida, além de ser um óptimo estímulo para a lactação e para a preparação dos seios para a amamentação. Melhorar a nutrição das células e a oxigenação dos tecidos e aliviar tensões são outras vantagens associadas à drenagem linfática.
É, sem dúvida, um excelente passo para que a futura mamã assegure uma qualidade de vida exemplar tanto para si, como para o seu filho. Já agora, fique a saber que, para a drenagem linfática nutrir efeito, esta técnica deve ser conciliada com uma alimentação rica em fibras e com uma actividade física moderada – sempre acompanhada por um profissional.
Será que todas as grávidas podem realizar uma drenagem linfática?
A drenagem linfática consiste numa massagem que actua no sistema linfático e que pretende eliminar toxinas. Sendo assim, este é um procedimento que é executado através de movimentos leves, com pressão, rítmicos, precisos e lentos, evitando-se o toque na barriga. Só dessa maneira é que se consegue atingir o objectivo da drenagem linfática e o líquido contido nos tecidos é eliminado pela urina.
Como é óbvio, é altamente aconselhável que este procedimento seja executado por um especialista: afinal de contas, uma drenagem linfática mal realizada pode originar consequências, como o aborto ou o parto prematuro. Vermelhidão, hematomas, dores intensas e deslocamentos de ombros são outros efeitos de uma drenagem linfática mal sucedida.
Não se assuste, caso, após uma drenagem linfática, sentir uma dor mais intensa numa determinada área do corpo. Trata-se de um sintoma perfeitamente normal. Tal acontece, visto que, no período da gravidez, há certas zonas que se encontram mais sensíveis.
Embora tenha tantas vantagens, nem todas as grávidas podem recorrer a uma drenagem linfática. Por exemplo, é completamente impossível conciliar uma gravidez de risco com este tipo de procedimentos estéticos. De resto, as mães com insuficiência renal, hipertensão descontrolada, infecções de pele, erupções cutâneas, insuficiência renal ou doenças relacionadas com o sistema linfático também estão proibidas de participar em qualquer sessão de drenagem linfática. Aliás, é por todos estes motivos, que é essencial uma avaliação médica antes de se iniciar o tratamento – inclusive para que seja feita uma indicação correcta da drenagem linfática.
Após a aplicação deste procedimento, deve-se seguir um conjunto de regras preciosas. É aconselhável que se beba cerca de dois litros de água por dia, que se use roupas confortáveis, que se evite refrigerantes e fritos e que se diminua a quantidade de sal nas refeições – é melhor trocar este condimento por umas saborosas ervas aromáticas.
Fontes: Guia do Bebé, Mundo Mulheres e Tua Saúde
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