O compromisso para o crescimento verde é um documento que está a dar que falar, de acordo com o site Público, já que a intenção do governo é unir fundos ambientais para o desenvolvimento sustentável do país.
Governo quer, com compromisso para o crescimento verde, desenvolver o país de forma sustentável
O governo podia bem começar por se comprometer com o país de forma sustentável, podia, a par da intenção de unir os fundos já existentes na área do ambiente em um único instrumento financeiro para ajudar o país a ter um desenvolvimento mais sustentável.
Trata-se co compromisso para o crescimento verde, um documento elaborado em conjunto com uma centena de entidades que apela à sustentabilidade. Porque o governo tem de fazer alguma coisa de jeito já que não olha por ele abaixo.
São treze objectivos concretos, para 2010 e 2030, os apresentados no documento pelo ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva. Entre os já conhecidos anteriormente está uma novidade: a quantificação do peso económico das actividades “verdes”.
O compromisso para o crescimento verde diz que até 2030 o valor acrescentado bruto (VAB),valor acrescentado bruto (VAB), que é a diferença entre a produção e o consumo das empresas, deverá atingir os 5100 milhões. No que concerne às exportações verdes estas deverão subir para os 1200 milhões de euros – o que trará 140.000 postos de trabalho ligados, directa ou indirectamente, ao ambiente ou à sustentabilidade.
Objectivos como os previstos para as áreas dos resíduos, água, emissões de carbono, energias renováveis, poluição do ar e biodiversidade são transcrições de compromissos já existentes em planos nacionais ou obrigações internacionais. Refira-se ainda que o plano de compromisso para o crescimento verde apresenta 83 iniciativas concretas além dos treze objectivos.
Como será financiado o plano do compromisso para o crescimento verde?
Para o cumprimento das metas propostas é necessário, obviamente, financiamento. Curiosamente o governo diz que é nesta parte que poderá ter mais influência. (quantos mais velhos vai roubar? será que a tareia de impostos vai ser ainda mais bruta?)
Pelos vistos Portugal dispõe de cerca de 4000 milhões de euros de fundos europeus para a área ambiental até 2020. A ideia é combinar parte deste dinheiro com os fundos ambientais já existentes: é a criação de um Fundo para o Crescimento Verde. (afinal temos um governo idiota, cáspite!)
Ademais, dizem as informações, o Ministério do Ambiente dispõe de quatro fundos oriundos de taxas e de coimas para financiar o compromisso para o crescimento verde: o Fundo Português de Carbono, o Fundo da Conservação da Natureza, o Fundo de Recursos Hídricos e o Fundo de Intervenção Ambiental.
Há uma centena de associações, empresas, institutos científicos, organismos públicos, fundações e organizações não-governamentais envolvidos no plano do compromisso para o crescimento verde e só falta mesmo a subscrição formal em Janeiro de 2015. Aguardemos.
DEIXE UM COMENTÁRIO