Casais do mesmo sexo e casais de sexo diferente foram alvo de estudo nos Estados Unidos para se comprovar a durabilidade da união e no que trata a afectos não existe diferença. Esta é uma informação adiantada pelo site Athos Gls.
Conclusão de uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, pelo sociólogo Michael Rosenfeld, da Universidade Stanford, comprova: uniões estáveis entre casais do mesmo sexo são tão duradouras quanto as dos casamentos tradicionais
Está completamente fora de questão acreditar que a durabilidade das uniões estáveis entre casais do mesmo sexo é menor do que em casamentos tradicionais, uma conclusão de uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo sociólogo Michael Rosenfeld, da Universidade Stanford, que acompanhou 3.009 casais de diversas partes do país entre 2009 e 2013.
De entre a amostra seleccionada, 471 mantinham uma relação homoafectiva e ao se comparar as taxas de separação durante o período em causa, diferenças substanciais não foram encontradas durante a pesquisa.
Este estudo poderá ser apreciado no periódico Journal of Marriage and Family onde Rosenfeld explica que as pesquisas levadas a cabo anteriormente revelavam uma maior instabilidade em relacionamentos gays, casais do mesmo sexo, já que não levavam em conta que as taxas de casamento dentro da comunidade LGBT eram menores.
Refere este sociólogo, responsável pelo estudo da durabilidade das relações entre casais do mesmo sexo, que o que determina a longevidade de uma relação entre duas pessoas não é o sexo do casal mas o facto de estarem ou não casadas – querendo com isto dizer que casamento não é algo restritivo e que abrange igualmente uniões estáveis ou convivências maritais: “O compromisso do casamento está associado a um forte benefício para a estabilidade de um casal, seja ele heteroafectivo ou homoafectivo”.
Grande maioria de estados dos EUA – 30 e ainda Washington DC – permitirá o casamento entre pessoas do mesmo sexo
Esperava que o Supremo tribunal dos Estados UNIDOS tomasse uma posição sobre o casamento gay. Mas aconteceu algo bem diferente: recusou pronunciar-se sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo numa decisão que diz respeito directamente a cinco estados mas que terá efeitos imediatos noutros seis e uma maioria de estados dos EUA – 30 e ainda Washington DC – permitirá o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os juízes rejeitaram apenas tomar a decisão sobre os casos dos tribunais que pediam a proibição deste tipo de casamento nos estados da Virgína, Indiana, Wisconsin, Oklahoma e Utah. “A decisão do tribunal quer dizer que casais gay vão poder casar-se em breve em 30 estados, representando 60% da população americana”, “Hoje é um dia feliz para milhares de casais que vão sentir de imediato o impacto da acção do Supremo.”, uma declaração de Evan Wofson, presidente do grupo Freedom to Marry.
Esta é uma decisão com efeitos colaterais já que os estados da Carolina do Norte, Carolina do Sul, Virgínia Ocidental, Colorado, Kansas e Wyoming estão sob jurisdição dos tribunais de recurso dos estados anteriores.
“A decisão do tribunal quer dizer que casais gay vão poder casar-se em breve em 30 estados, representando 60% da população americana”, disse Evan Wofson, presidente do grupo Freedom to Marry, citado pelo jornal USA Today. “Hoje é um dia feliz para milhares de casais que vão sentir de imediato o impacto da acção do Supremo.”
Para percebermos um pouco mais o contexto, convém salientar que em 2010 uma sondagem da CNN referiu, pela primeira na história dos Estados Unidos, que uma maioria de norte-americanos estava a favor do direito ao casamento de casais do mesmo sexo e o Presidente Obama declara-se a favor do casamento gay logo dois anos depois.
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