É consensual que não basta tê-los!?
Convém identificá-los correctamente, colocá-los ao alcance de todos e, talvez o mais importante, protegê-los. Todos queremos que perdurem no tempo, o que pressupõe, uma gestão estrategicamente responsável. Estamos obviamente a falar de recursos naturais e uns quantos construídos. http://www.infopedia.pt/$surf;jsessionid=7h3Gf1ONNh2SDqfqqsi09w__
Neste processo, recomenda-se o envolvimento de todos os actores…mesmo aqueles que pontualmente apenas procuram experiências.
Faz sentido acreditar nas palavras de ordem; desenvolvimento, responsabilidade e equidade…
Muito se fala…pouco se acerta!
O surf em Portugal, as ondas, os surfistas, as marcas e os estilos, os campeonatos, os apaixonados e os outros. A onda e a “capital”, (Supertubos-Peniche) aliás a Onda, porque quanto a capital, sobra apenas o exagero da promoção. http://cdn.aspworldtour.com/pdf/2014/2014ASPSchedule.pdf
A reserva mundial de surf, (Ribeira D”Ilhas-Ericeira) mas que nome tão imponente e sugestivo. O canhão, (Nazaré) uma imagem de poder de relativa consistência. A mais comprida da Europa (Figueira da Foz) e atenção que o tema continua a ser as ondas. Também a jóia da linha (Carcavelos) viveiro de praticantes, parece ter acordado de um sono mediático. Por falar em mediatismo estas são as referências nacionais do momento, mas, apesar do peso e da importância destes locais, não nos esqueçamos da restante extensão de costa com tantas potencialidades e outras boas surpresas escondidas.
Portanto, atenção ao mar, essa imensa riqueza. Não esquecer que merece da nossa parte a devida protecção, a maior admiração e o máximo respeito.
Apesar da necessidade de um proteccionismo óbvio, não devemos subestimar o potencial económico e social de tão extenso património.
Como em quase tudo, devemos fazer um esforço para estabelecer equilíbrios. O que pretendemos dos recursos, relacionando os interesses com o que estes têm para nos oferecer, sobretudo quanto e em que condições. Paralelamente observemos com igual atenção o que a ruralidade pode representar. Em que medida o espaço rural pode contribuir para o sustento e bem estar social das comunidades e desta forma participar no reforço dos laços entre elementos.
O surf em Portugal pode ser parte de uma solução desportiva económica e social para o futuro de uma região de uma marca ou destino turístico, mas, nunca o próprio futuro.
É expectável e desejável que os novos desafios nos remetam para soluções mais abrangentes e sustentáveis.
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-SjDNXDLaxkY/T1zmaUTIezI/AAAAAAAABwU/mKOUqi7DjM0/s1600/ribeira+d
A miopia, à semelhança de outras enfermidades estratégicas pode representar a curto prazo custos elevados e provavelmente com consequências imprevisíveis e irreversíveis… file:///C:/Users/user/Downloads/Luis_Pereira.pdf
Maior envolvimento, maior percepção.
A imagem do destino assemelha-se a um puzzle. Algo que se vai construindo numa perspectiva de enquadramento geográfico, económico e social. Vejamos algumas possibilidades e desafios que a nossa plataforma continental nos apresenta bem como as suas envolventes rurais:
No mar avança a pesca profissional e desportiva de barco, apeada e…
– Os cruzeiros, o mergulho de caça e fotográfico;
– As marinas e as embarcações de recreio;
– A vela, o Windsurf, Kite Surf e Kayak;
– O Surf o Bodyboard e o Padle;
– Os extensos areais e a praia activa;
A terra riposta com a agricultura no sentido mais lato e…
– O turismo em espaço rural;
– Golfe e golfistas;
– Espeleologia, arqueologia, birdwatch, cicloturismo e passeios;
– Cultura e monumentalidade;
– Gastronomia e vinhos;
– Rios e lagoas, o remo as energias renováveis e tantos outros recursos que poderiam ser enumerados até à exaustão. Por aqui nada a acrescentar, falta organizar, saber divulgar e capacidade de fazer acontecer.
Diz-se por aí que…
Aleluia descobriu-se mais um tesouro, é a nova Onda e está na Nazaré!
De facto sempre lá esteve. É diferente, é soberba, é desafiante e poderosa…mas não é a mesma coisa! O poder mediático que tem rodeado tal fenómeno, não se cansa de a glorificar, sem muito conhecimento sobre o assunto. Na realidade embora se trate de uma onda, reúne características muito peculiares e assim sendo, não pode ser confundida com as outras. O surf de ondas gigantes também não se pode misturar com as restantes tipologias porque é um nicho.
Não é mais nem menos espectacular…é diferente. Implica outros meios, outra preparação prévia, outros cuidados com segurança, outros equipamentos e fundamentalmente outras motivações.
Realce-se apenas os aspectos mais transversais…o prazer de ” cortar ” e desafiar as ondas, o mar, os limites!
Vale sempre a pena comentar…
O que nos vai na alma deve soltar-se de forma ordeira, sob pena de que venhamos a entupir o raciocínio e de nos tornarmos amorfos!
Fala-se hoje sobre o contributo do surf para a economia nacional e parece ser significativo, contudo, faz sentido contextualizar, principalmente as consequências de tão repentino desenvolvimento…até porque o assunto não se esgota aqui…
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO342184.html
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