Andar à procura de formação para desempregados, nos tempos que correm, é uma prática constante. São muitas, lamentavelmente, as pessoas que perderam os seus empregos e que continuam a procurar novas oportunidades no mercado laboral.
Optar por fazer formação profissional é um investimento no curriculum e na aprendizagem – de acordo com a reportagem do site da Rádio Renascença.
Formação para desempregados não conta para as estatÃsticas de desemprego
Juntar o útil ao agradável é, de facto, uma das prioridades no mercado da formação – é o caso de uma empresa de formação profissional a operar em Viseu, entre tantas outras, onde o número de desempregados inscritos para formação de desempregados não contam para as estatÃsticas.
A formação financiada destina-se à população activa interessada em adquirir, reforçar ou reciclar know-how através de ferramentas credÃveis e de recursos humanos especializados.
Ter acesso a formação para desempregados completamente gratuita é uma oportunidade imperdÃvel de – ao mesmo tempo que está a aprender – rentabilizar os recursos financeiros: é que enquanto a população desempregada frequenta os cursos de formação financiada não está desperdiçar tempo a fazer outra coisa qualquer que não a beneficia directamente.
Formação profissional é usada como (falsa) evidência da descida da taxa de desemprego
Segundo a mesma fonte informativa, e mediante dados do Eurostat, a taxa de desemprego em Portugal diminuiu não se levando em consideração as pessoas que frequentam os cursos de formação para desempregados.
A manipulação dos dados é uma das principais referências de uma das formadoras do centro profissional em questão: “Quem está a frequentar acções de formação não é contabilizado como desempregado. Portanto, isso vicia toda a lógica de contabilização do desemprego em Portugal”.
A palavra aldrabice é usada amiúde e com revolta para explicar o que realmente se passa com a aferição da taxa de desemprego em Portugal.
Emigrar é já um assunto do dia a dia de muitos profissionais dos centros de formação profissional, já que auferem salários baixos sujeitos a recibos verdes: uma instabilidade incomportável para assegurar qualidade de vida a qualquer pessoa e o caso fica mais sério quando existem filhos para fazer crescer.
Austrália é um dos paÃses referidos, entre outros paÃses como os do norte da Europa, perante a revolta da notÃcia de que a taxa de desemprego teria descido para 14,6% em Abril – como sendo a segunda maior descida homóloga da União Europeia, de 17,3% para 14,6%, ficando apenas atrás da Hungria.
Mais ainda, a taxa de desemprego em Portugal terá sido referida pelo Eurostat como a quinta mais elevada entre os 28. Todos os frequentadores de cursos de formação para desempregados estão, obviamente, excluÃdos destes números mesmo representando uma fatia enorme da população que se encontra em estado de desemprego.
Informação sobre formação certificada e cursos de formação profissional financiados, e para desempregados poderão ser consultados em www.fulcro.pt