Tipos de relação amorosa
Um dos livros da minha vida, A profecia Celestina, despertou verdades escondidas em mim. Neste livro o autor, James Redfield, fala de dois tipos de relação amorosa:
- Uma em que ambos os intervenientes são um “C”, porque a energia deles não flui completamente dentro de si, havendo assim a necessidade de se alimentarem da energia do outro e formam um “O” em que a energia de ambos se mistura numa relação de dependência. Este tipo de relação amorosa vive do medo de perder o outro, da necessidade de lhe agradar para poder manter o fluxo energético.
- Outra, em que ambos os intervenientes são um “O”, a energia de cada um flui livremente dentro de si, pois são seres completos e independentes. Neste tipo de relação amorosa, cada qual não necessita da energia do outro para ser inteiro. Quando juntos, os dois “O”, que já são seres completos, crescem juntos e aumentam a sua energia tornando-se seres humanos cada vez melhores e mais completos. Nesta relação existe confiança, existe a incerteza de estarem juntos amanhã, com a certeza que não pertencem um ao outro mas que devem demonstrar a cada momento o amor que sentem para permanecerem juntos.
Dicas para um relacionamento saudável
Nesta base, encontrei 5 dicas para manter um relacionamento saudável
Trabalhar a nossa energia pessoal – para tal, não é necessário praticar ioga ou aderir a nenhuma religião ou forma de vida específica mas é essencial dedicarmos tempo a nós próprios, sermos a prioridade da nossa vida. E, atenção, não é preciso ser egoísta, mas sim objectivo quando estabelecemos prioridades. Cada um de nós deve sempre colocar-se em primeiro lugar (com espaço para a flexibilidade a que a vida nos obriga!)
- Oferecer ao outro a liberdade que desejamos para nós próprios – É necessário permitir que o outro tenha o seu espaço e não o invadir.
- Aceitar o outro em toda a sua complexidade – olhar para ele/ela como se fosse um amigo, uma pessoa com defeitos e virtudes.
- Confiar na pessoa com quem partilhamos a mesma almofada – a confiança é um pilar estrutural não podemos amar sem confiar. A desconfiança vive no medo e quando vibramos no medo não podemos amar. São energias antagónicas.
- Aprender a expressar os nossos sentimentos – dizer o que gostamos e o que não gostamos, no momento certo, sem fazer nenhum drama, é a chave para uma comunicação profunda e sincera.
Para mim, existem apenas dois tipos de relação amorosa: as que funcionam e as que não funcionam.
As que funcionam integram em toda a sua plenitude o conceito b) e as que não funcionam ficam presas ao conceito a) e a todos os medos a ele inerentes.
Para confiar no outro, precisamos ter confiança em nós próprios. Para amar alguém, temos que nos amar, primariamente, a nós próprios. Para sermos respeitados precisamos dar-nos ao respeito e respeitar as nossas necessidades enquanto seres humanos.
Seja lá qual for o tipo de relação amorosa que criou está sempre a tempo de a alterar e de se entregar ao amor!
Engraçado falares na Profecia Celestina… ainda há 2 ou 3 semanas o ofereci a uma amiga para que ela o lêsse e, o mais engraçado, ainda que não surpreendente, é que foi a mim que a mensagem contida naquelas páginas, e precisamente a propósito deste assunto que aqui abordas, veio “encaixar”…
Parabéns pela tua partilha, obrigada por dares o teu contributo honesto para o crescimento de cada um de nós! Continua o teu trabalho! Adoro ler o que escreves! Parabéns!
Abraço e LUZ!
Estamos sempre a relembrar uns aos outros o que é importante! Grata pelas tuas palavras. Aquele abraço