Começou recentemente um novo ciclo na Seleção Nacional de Futebol. Um ciclo há muito desejado pelos que acompanham regularmente estas coisas do futebol e que desejam ver a nossa Seleção andar o topo do futebol mundial como se passou, por exemplo, no Euro 2004 ou no Mundial de 2006. Todos querem esquecer uma prestação negativa no mundial do Brasil e esquecer uma derrota com um adversário (Albânia) que nem nos nossos piores pesadelos pensávamos que poderia algum dia acontecer, mas aconteceu e não é para esquecer, deve estar sempre presente no pensamento de todos.
Na passada sexta-feira foi dado o “pontapé de saída” desta nova Seleção. Muitas são as opiniões que se dividem quanto aos regressos de Ricardo Carvalho e Tiago, a contratação de um treinador cujo valor não se coloca em causa mas que tem pendente um castigo pesado; e sim, digo pendente porque o TAS vai permitir que Fernando Santos se sente no banco no jogo contra a Dinamarca até à conclusão do processo, vamos aguardar pela conclusão dos próximos capítulos. São também muitos os regressos de jogadores que não contavam para o anterior selecionador, Ricardo Quaresma, Danny, Antunes e Eliseu são exemplo disso e a tão aguardada revolução parece estar a acontecer com a chegada de novos valores como André Gomes, João Mário, Cédric ou Adrien.
A revolução está a acontecer não só nas convocatórias mas também no ânimo, na atitude, na motivação dos jogadores e a esperança parece estar a voltar. É certo que perdemos mais uma vez contra a França, essa “besta negra” que tantos dissabores já nos causou em Europeus e Mundiais, e que o jogo não contava para nada. No entanto, viu-se ao longo de todo o jogo aquela “fome de bola” nos jogadores que há já algum tempo não se via e o que ficou daquele jogo pode-nos dar esperança para o que falta da fase de grupos de apuramento para o Euro 2016.
Terça-feira o jogo é a sério e todos nós esperamos uma grande resposta da Seleção e acredito que ela vai acontecer. Uma coisa é certa, e com o que temos visto também nos sub-21, o futuro da Seleção pode não ser tão negro como muitos a pintavam, há matéria-prima agora e temos matéria-prima para o futuro, falta agora é termos cabeça e uma estratégia bem definida para não deitar tudo a perder. Portugal, do que é que estás à espera?
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